RAFAEL GALDO
Os bambas estavam reunidos no botequim do Nozinho. No meio da velha guarda, um jovem surgiu com um samba novo. Natal, o todo-poderoso da Portela, se aproximou. Um dos bambambãs da roda sugeriu: “Escuta o menino”. O então patrono da azul e branco ouviu e saiu dando o recado: “Temos que aproveitar os garotos”. A época era o começo da década de 1950. O garoto em questão, Hildemar Diniz, ou melhor, Monarco. E o samba, “Retumbante vitória”, se tornaria o primeiro dele cantado pela escola nos esquentas do desfile na avenida. Era o começo de uma trajetória que o consagraria como um dos mais respeitados compositores e cantores da constelação portelense. Hoje, prestes a completar 80 anos com festa na quadra da agremiação, Monarco é presidente de honra da Portela, com a qual sua história se confunde. E, agora da velha guarda, é sentinela da tradição que aprendeu nas ruas de Oswaldo Cruz e Madureira.
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http://oglobo.globo.com/rio/monarco-sambista-que-pos-sua-arte-servico-do-amor-pela-portela-9593466
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