Bem-vindo(a) ao nosso site!! - 14 de Mar�o de 2016.    -     Faltam -1129 dias para o Carnaval 2013!!
Buscar:
Patrocinadores
Grupo Milocar
Viva Chery
Parceiros
Portela 1988: Lenda Carioca, os Sonhos do Vice-Rei

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No ano do Centenário da Abolição, a Portela escolheu para enredo um tema inspirado no livro "A fonte dos amores", de José Câmara Cascudo, que trata da paixão do Vice-Rei D. Luís de Vasconcelos de Sousa por uma jovem chamada Susana, moradora das proximidades do antigo Largo do Boqueirão, atual Passeio Público, e da construção da famosa fonte esculpida por Mestre Valentim. Geraldo Cavalcanti, em seu segundo e último ano na escola como carnavalesco, partiu dessa história de amor para enaltecer a região do Centro do Rio de Janeiro que compreende, além do Passeio Público, a Avenida Rio Branco, a Cinelândia e a Lapa.

 

Com 4.500 componentes e 43 alas, a Portela, oitava e última escola do desfile de domingo, entrou na avenida já com o dia claro. A águia branca com detalhes em espelhos, secundada por uma enorme bandeira da Portela, foi antecedida, mais uma vez, pela Comissão de Frente formada por 14 portelenses ilustres, como Argemiro, Ari do Cavaco, Carioca, Periquito, Monarco, Wilson Moreira, Casquinha, Manacéia, Alberto Lonato, Edir, Gaúcho e Casemiro, vestidos de Vice-Reis. A bateria, sob o comando de Mestre Timbó, em seu primeiro ano à frente da Tabajara do Samba, sustentou o belo samba de Neném, Mauro Silva, Isaac, Luizinho e Carlinhos Madureira, cantado por Dedé da Portela.

 

O desfile teve início com a apresentação das três etnias que formaram o povo brasileiro, com destaque para os negros, representados por alas coreografadas pelo famoso passista Jerônimo. O carro Fonte dos Amores, em que Vanda Batista era o destaque, mostrava o cais onde eram desembarcados os negros. Em seguida, a representação da mata e o portal do Passeio Público. Nesta parte, os destaques Martine, representando a Princesa Isabel e a assinatura da Lei Áurea, e o Sr. Cláudio Bernardo, então sócio número 2 da Portela, eram muito aplaudidos.

 

Com a abertura da Avenida Central (atual Rio Branco), a demolição do Convento da Ajuda, a construção da Avenida Beira-Mar e do Passeio Público, essa parte do Centro ganha ares franceses e a cidade, um palco para os foliões e para os boêmios. É tempo das  tardes de carnaval com os corsos, das Grandes Sociedades e dos Ranchos. Mas também é tempo da Cinelândia (no terreno onde ficava o Convento), a Broadway brasileira, com seus cinemas, seus teatros, seus hotéis e dancings.  E foi disso que tratou a 2ª parte do desfile.

 

Passaram pela avenida os museus, as gafieiras, a Lapa de todos os tempos e uma homenagem ao cinema nacional, com destaque para "O Cangaceiro". Conduzindo o pavilhão, os casais Tatu e Gizele e Ruço e Maria da Glória, e evoluindo com toda a garra portelense as damas, as baianinhas e as baianas tradicionais. Nos carros, os destaques Iolanda Amorim, Silvinho, Sílvio Fernandes e as atrizes Cláudia Raia e Vera Gimenez. Encerrando o desfile, a Grande Cinelândia e o Theatro Municipal e seus famosos bailes de carnaval e concursos de fantasias.

 

Inundando a avenida com as cores azul e branco e com a garra dos seus componentes, a Portela obteve a 5ª colocação.

 

Ficha técnica:

 

Resultado: 5ª Colocada do Grupo 1, com 211 pontos

Data, Local e Ordem de Desfile: 8ª Escola de 14/02/88, Domingo, Av. Marquês de Sapucaí (Passarela do Samba)

Carnavalesco: Geraldo Cavalcante

Presidente: Carlos Teixeira Martins

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Tatu e Gizele

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira : Ruço e Maria da Glória

Bateria: 300 Componentes sob o comando do mestre Timbó

Contigente: 4.500 componentes em 43 alas

 

Samba enredo:

Compositores: Nenem, Mauro Silva, Isaac, Luizinho e Carlinhos Madureira

 

Está fazendo um centenário

A Portela em louvação

Voa com a liberdade

A águia e o negro num só coração

Tece versos de amor

Que o Vice-Rei sonhou

Neste cenário de paixão... de paixão

A hora é esta

De irmanar a multidão

 

Canta, meu povo

Canta, meu povo

Vem no embalo

Que a lenda é carioca (canta, canta)

Canta, meu povo

Vem sambar de novo

 

Peripécias do amor, ô ô

O Vice-Rei sofreu

Foi Vicente quem casou, ô ô

O sonho se acabou

Suzana, musa deste mar de lama

Simplesmente a tua chama

Queima o peito de quem ama

Valentim, foi ele sim

Sim, quem esculpiu

A fonte dos amores

Recanto tão sutil

 

Briga, eu, eu quero briga

Hoje eu venho reclamar

(O que que tem, o que que há)

Esta praça ainda é minha

Eu também estou fominha

Jacaré quer me abraçar

 



 

» voltar



Entrevistas
Valci Pel�
&...

Especiais
5� parte: A Lira de Paulo
    Paulo custou a se recuperar de...
Dedicat�ria
Manac�ia
Carnaval 2013

1 Visitantes Online
� Copyright PortelaWeb - 2020. Todos os direitos reservados.