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Portela 1996: Essa Gente Bronzeada Mostra o Seu Valor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Embalada pelo vice-campeonato do ano anterior, a Portela, sexta escola a entrar na Sapucaí no domingo de carnaval, foi a rainha da alegria na Sapucaí. O carnavalesco José Félix, responsável pelo desfile, deu continuidade à trilogia em homenagem à história da música brasileira que iniciou com “Quando o samba era samba”, em 1994, no qual a história do samba foi contada; passou por “Gosto que me enrosco”, de 1995, quando contou a história do carnaval; e encerrou nesse ano com o enredo “Essa gente bronzeada mostra seu valor”, uma homenagem à história da música popular brasileira.

 

Falando de Música Popular Brasileira, a escola não podia deixar de homenagear seus filhos ilustres e que muito contribuíram para a história da MPB. Na concentração, Rixxa, que pelo segundo ano era o responsável pelo canto do samba na Sapucaí, entoou “Portela na Avenida” em homenagem à cantora Clara Nunes. Em seguida, era a vez de Paulinho da Viola ser lembrado com “Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida”. Paulinho, aliás, foi a grande ausência do desfile; devido a problemas pessoais, entre eles o famoso desentendimento ocorrido no show de réveillon daquele ano, preferiu ficar longe da avenida.

 

A águia, de chapéu de coco e violão, lembrava os seresteiros e exaltava a bossa nova. Sobre um carro de notas musicais, batia suas asas, piscava os olhos e fazia uma reverência ao público.

 

O refrão forte do samba - "A Portela demorou, mas abalou/O povo canta novamente já ganhou" - empolgava as alas que vinham após o carro abre-alas, junto com as alegorias que representavam momentos da música brasileira, desde a época colonial.

 

No segundo carro, “Admirável Mundo Novo”, fazendo sua estréia na Portela, estava a apresentadora Adriane Galisteu, desfilando com uma luxuosa fantasia. Dois anos depois, a convite da diretoria da escola, tornou-se madrinha de nossa bateria.

 

Clóvis Bornay reinava no alto do carro “Olimpo das Serenatas”. Helô Pinheiro era a própria Garota de Ipanema em homenagem à bossa nova, em um carro ladeada por figuras gigantescas de Tom, Vinícius e João Gilberto.

 

No comando da bateria, Mestre Mug ganhava o reforço de Mestre Paulinho Botelho, até então diretor de bateria da Caprichosos de Pilares. Em substituição a Nega Pelé, madrinha da bateria no ano anterior, foi colocada a passista Nilce da Silva, também conhecida como Coca.

 

Jerônimo Silva e Andrea Silva Machado – filha de Aluísio Machado, compositor do Império Serrano - carregavam pelo segundo ano o nosso pavilhão e encantavam a passarela com sua dança.

 

Quase no final do desfile, o quinto carro da escola – "Olimpo das Serenatas" – quebrou a direção. A escola acabou encerrando seu desfile dois minutos além do tempo máximo permitido. Nesse ano, o atraso era punido com a perda de um ponto para cada minuto ultrapassado. A quebra do carro foi um verdadeiro castigo para a empolgação portelense, presente desde a concentração.

 

A tropicália não podia ser esquecida, e o último carro trazia figuras de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia e Rita Lee. A última ala da escola reuniu cerca de 300 artistas, cantores e compositores, entre os quais estavam João Nogueira e Luiz Ayrão.

 

Foi um desfile cheio de empolgação. No resultado final, a escola ficou em oitavo lugar.

 

Ficha técnica:

 

Resultado: 8ª Colocada do Grupo Especial, com 291,5 pontos

Data, Local e Ordem de Desfile: 6ª Escola de 18/02/96, Domingo, Av. Marquês de Sapucaí (Passarela do Samba )

Carnavalesco: José Félix

Presidente: Luís Carlos Scafura

Diretor de Carnaval:

Diretor de Harmonia:

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Andréa Machado e Jerônimo

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Bateria: 300 Componentes sob o comando de Mestre Mug e Paulinho Botelho

Contigente: 4.500 Componentes em 43 Alas

 

Samba enredo:

atores: Jorginho Don, Picolé da Portela, Renatinho do Sambola e Carlinhos Careca

 

Chegou a hora

Portela alegremente vem cantar (lá laiá lá)

Com um brilho atraente de swing irreverente

Fazendo assim o mundo inteiro "delirar" (ô delirar)

Melodias que se tornaram marcantes

De artistas delirantes

Iluminados pela estrela do criar

Como "Memórias" de Paulinho da Viola

Ismael, mestre Cartola

Eu vou cantando para os males espantar

 

Canta iaiá pra ioiô, canta ioiô pra iaiá

Um samba quente, um chorinho de amor (eu vou)

Na onda do iê-iê-iê, eu sou o rei pra você

Fazendo a festa até o dia amanhecer

 

"Chega de saudade"

Meu peito invade, eu lembro do meu amor

Linda é a "Garota de Ipanema", seu gingado é um poema

Na "Asa Branca" sou eterno sonhador

"Pra não dizer que não falei das flores"

Vou me expressar mostrando todo o meu valor

Eu sou a arte que embala a esperança

Onde passo sou bonança

Bela "Aquarela Brasileira" decantou

 

A Portela demorou, mas abalou

E o povo canta novamente, já ganhou

 

Foto: www.sambario.com.br

 



 

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