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Portela 1999: De Volta aos Caminhos de Minas Gerais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma homenagem a um dos mais importantes estados do Brasil foi o que o enredo "De volta aos caminhos de Minas Gerais", de autoria do carnavalesco Ilvamar Magalhães, se propôs a apresentar em 1999. Esperava-se um apoio do governo mineiro, o que, até pela mudança de cadeiras, efetivamente não se concretizou.

 

Ainda no início dos preparativos, Ilvamar Magalhães deixou o comando do carnaval da Portela, sendo substituído por José Félix. Na memória dos portelenses, ainda permaneciam vivas as imagens do belo desfile de 1995, e a volta de seu idealizador injetava um ânimo extra nos componentes.

 

A Portela, terceira escola de domingo, foi saudada por uma arquibancada completamente enfeitada com bandeiras e balões azul-e-branco. Paulinho da Viola vinha à frente, recebendo os aplausos que já se tornaram habituais.

 

A comissão de frente trazia uma linda fantasia dourada, representando a "explosão barroca". Profetas de Aleijadinho traziam para a avenida uma homenagem a alguns dos principais nomes da cultura, das artes e da política mineira. A Águia, em meio a um carro espelhado e dourado que também trazia referências à riqueza barroca, entrou na avenida soltando seu poderoso grito de guerra.

 

A Natureza mineira, a "floresta de diamantes", as pedras preciosas que trouxeram o progresso para o estado e para o sudeste brasileiro estavam na segunda alegoria, que vinha logo atrás de Adriane Galisteu, seguida pela saga dos inconfidentes.

 

O barroco mais uma vez estava de volta, em uma alegoria que trazia Aleijadinho esculpindo o profeta Ezequiel e a atriz Taís Araújo como destaque, representando a famosa Chica da Silva.

 

Seguiam-se as tradições da cultura mineira, o folclore, o artesanato e a típica culinária mineira, uma das mais famosas do Brasil. A bateria, composta por 330 ritmistas, vinha com a fantasia "Coração de ouro em peito de ferro", e mais uma vez estava sob o comando de mestre Mug e tinha Edicléia das Neves como rainha.

 

Marcelinho e Ruth novamente defendiam o pavilhão, respectivamente fantasiados de Tomás Antônio Gonzaga e Marília de Dirceu. A tarefa de apresentá-los ao público e para os jurados coube ao lendário Benício, um dos mais importantes mestre-salas da história da Portela. As tradicionais baianas representavam as mineiras guerreiras, referência direta à grande portelense Clara Nunes.

 

Na Maria-fumaça, réplica do trem que fazia o trajeto entre São João Del Rei e Tiradentes, a velha guarda vinha em lugar de destaque, ao lado de consagrados artistas portelenses como João Nogueira, Zeca Pagodinho e Marisa Monte. Ao fundo, quase imperceptível sentado numa cadeira, "seu" Cláudio Bernardo, aos 92 anos, desfilava pela última vez pela escola que ajudou a criar. Um momento de rara emoção que poucas pessoas presenciaram.

 

O enredo seguia com Belo Horizonte, o Clube da Esquina, representado pela famosa ala dos cavaquinhos, e terminava com uma alegoria que lembrava as riquezas do solo mineiro e trazia uma escultura de Pelé, mineiro de Três Corações.

 

O samba, defendido na avenida por Rogerinho, era da mesma parceria que havia ganho o Estandarte de Ouro no ano anterior: Noca da Portela, Colombo, J. Rocha e Darci Maravilha, e mais uma vez cumpriu muito bem o seu papel. Uma emoção especial para Noca, natural do estado de Minas Gerais.

 

Alguns problemas durante o desfile prejudicaram a Portela. Um dos destaques do carro abre-alas sentiu-se mal ainda no início do desfile, interrompendo por aproximadamente 5 minutos a evolução da escola, inevitavelmente comprometendo a harmonia. Pequenos problemas como esses foram determinantes para que a Portela conseguisse apenas a oitava colocação.

 

Ficha técnica:

 

Resultado: 8ª Colocada do Grupo Especial, com 256 pontos

Data, Local e Ordem de Desfile: 3ª Escola de 14/02/99, Domingo, Av. Marquês de Sapucaí (Passarela do Samba)

Autor(es) do Enredo: Ilvamar Magalhães

Carnavalesco: José Félix

Presidente: Paulo Miranda

Diretor de Carnaval: Paulo Miranda

Diretor de Harmonia: Djalma Vieira

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Rutinha e Marcelinho

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Dayana e Cléber

Bateria: 300 Componentes sob o comando de Mestre Mug da Portela

Contigente: .......componentes em 33 alas

 

Samba enredo:

autores: Noca, Colombo, J. Rocha e Darcy Maravilha

 

Lá vem o trem, lá vem, lá vem

Nesse balanço eu vou também

Com minha Portela e você meu bem

 

Viajei... Pelos caminhos de Minas

Encontrei obras bem feitas pela mão divina

Solo rico em minerais e belezas sem iguais

E essa gente hospitaleira

Trabalhando com bravura e amor

Pela cultura brasileira

 

Poetas, cantores, escritores geniais

Mago da escultura e figuras imortais

Heróis inconfidentes e presidentes

Que deram o coração

Pelo progresso da nossa nação

 

Ô, ô Minas Gerais, ô, ô Minas Gerais

Quem te conhece não te esquece mais

Quem te conhece não te esquece jamais

Lá teve escrava que se fez rainha

E a feiticeira lá em Araxá ... E sinhá ...

Um rei ... Com seu toque de bola encantou o mundo

Guerreira, com o canto de um sabiá

Pura magia e poesia popular

 

Traz o tempero desse teu quitute

Um cafezinho pra adoçar o paladar

Vem pra congada, marujada, cavalhada

Toca sanfona nesse arrasta-pé

Canta pro santo um canto de fé

 

Luz com seus raios divinais

Iluminai nossa Portela

Que vem cantar Minas Gerais

 

 



 

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