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Portela 2001: Querer é Poder

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de 16 anos afastado de sua escola de coração, o carnavalesco Alexandre Louzada retornava para a Portela. Louzada acabara de deixar a Mangueira, onde havia feito três carnavais que recolocaram a escola novamente entre as favoritas na disputa pelo campeonato, tendo se sagrado campeão com a verde-e-rosa em 1998.

 

Devolver a confiança aos portelenses era o primeiro desafio. O enredo chamava-se "Querer é Poder", que abordava as diversas formas de poder. O poder da Portela, detentora de 21 campeonatos, o poder da Natureza, o poder da mente, os mágicos poderes, o poder da fé, os podres poderes, representando o perigo do poder bélico das superpotências, e finalizava com o poder do povo, considerado o maior de todos os poderes.

 

Para os portelenses, "Querer é poder" significava a volta da auto-estima, e isso ficou evidente já na festa de protótipos, que impressionou a todos os presentes e recebeu inúmeros elogios.

 

Pelo quarto ano consecutivo, a Portela desfilaria domingo, sendo a sexta escola do dia. A comissão de frente se revelou um show da Portela. Eram os guardiões da Águia, mosqueteiros trajando uma impecável fantasia de época. Justamente, a comissão de frente da Portela foi a vencedora do troféu Estandarte de Ouro.

 

A Águia, dourada e branca, iluminada pelos efeitos especiais, não se movimentava, ao contrário dos anos anteriores. No seu interior, a Velha Guarda da Portela vinha em lugar de destaque. No alto, a premiada fantasia do destaque Carlos Reis chamava a atenção pela beleza. Em volta do abre-alas, estandartes faziam referência aos 21 carnavais vencidos pela Portela.

 

Seguiam-se os poderes da Natureza: água, terra, fogo e ar, intercalados pela ala das baianas, representando o poder da criação. Clóvis Bornay foi o destaque à frente da segunda alegoria, que representou exatamente as forças da Natureza que fazem o mundo girar.

O poder da mente, a eterna luta entre o bem e o mal, vinha antes do poder da fé, mostrando as mais diversas religiões, representadas nas alas e na quarta alegoria da escola. Atrás desta alegoria, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado pelos irmãos Marcelinho e Andréia, e a bateria de mestre Mug, representando a "fé católica".

 

Ciganos, bruxas, magos e duendes representavam os mágicos poderes, trazendo um pouco de esoterismo para a Sapucaí. Um clima futurista tomou conta da avenida quando o setor dos "podres poderes" entrou na avenida, destacando-se a alegoria referente a esse setor.

 

No fim, o poder do povo. O sonho de que no futuro as diferenças do mundo serão respeitadas, e teremos finalmente a paz através da união de todos os povos do mundo como demonstrava o enredo da Portela.

 

O samba foi composto por Flávio Bororó, Zeca Sereno, Wagner Alves e Paulo Aparício e defendido na avenida por Gera, Tinga, Rogerinho, Alexandre e Wanderlei.

 

Apesar do belo desfile, o resultado oficial colocou a Portela novamente na 10ª colocação, resultado aquém do que os portelenses tinham condições de alcançar.

 

Ficha técnica:

 

Resultado: 10ª Colocada do Grupo Especial, com 280,5 pontos

Data, Local e Ordem de Desfile: 6ª Escola de 25/02/01, Domingo, Av. Marquês dePassarela do Samba

Carnavalesco: Alexandre Louzada

Presidente: Carlos Teixeira Martins

Diretor de Carnaval: Paulo Miranda

Diretor de Harmonia: Mario Moraes

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Andreia e Marcelinho

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Fernanda e Márcio

Bateria: Mestre Mug da Portela

Contigente: 4.000 Componentes em 35 Alas

 

Samba enredo:

autores: Flávio Bororó, Zeca Sereno, Wagner Alves e Paulo Aparício

 

Vai voar, minha águia, meu bem querer

Soberana na avenida, desfilando seu poder

Água, terra, fogo e ar

A natureza fazendo o mundo girar

No pensamento há solução

Pra salvar nosso mundo ou pra destruição

O bem e o mal, eterno conflito

Emana da mente poder infinito

Fé num ser maior que nos conduz

Certeza de encontrar a sua luz

 

Sou energia, cristal, o brilho do carnaval

Sou Portela

Magia de uma paixão, misteriosa emoção

É meu coração na passarela

 

Ter é poder, não ter é querer

Nem sempre traz felicidade

Compra ilusão, corrompe a razão

Transforma sonho em realidade

O mundo onde impera a ambição

Pode ir pros ares no aperto de um botão

Podres poderes que fazem o homem

Tentar tomar a vez do criador

Tirando vidas que um dia ele plantou

 

O povo vai cantar

Querer é poder, queremos mudar

Na esperança de um novo dia

De paz, amor e alegria

 

 



 

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