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Portela 1990: É de Ouro e Prata Esse Chão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em seu segundo ano na Portela, Sílvio Cunha idealizou um mergulho nas manifestações populares de todas as regiões do País.

 

O tema/enredo “É de Ouro e Prata Esse Chão” foi desenvolvido de forma a ser um roteiro para decantar o folclore, dividido em 3 partes, com 4.700 integrantes em 25 alas, além de 150 baianas, 200 crianças, 100 damas e 300 ritmistas na bateria, comandada por Antônio Luiz da Conceição, o Mestre Timbó.

 

O samba ficou registrado na história da Portela como a composição da primeira mulher a vencer uma disputa: Cila. Gracíola Silva, em parceria com Espanhol e Sylvio Paulo, que já vencera disputas nos blocos Peteca da Paraná, do bairro da Piedade; "Xodó de Oswaldo Cruz" e "Difícil é o Nome" (antes de virar escola de samba) e da escola de samba União de Vaz Lobo, conseguiu a proeza de derrotar o seu ídolo David Corrêa. Cabe registrar que, antes de fazer parte da ala de compositores, Cila foi destaque em 1978 e cantora de sambas de quadra da Portela.

 

Naquela manhã de segunda-feira, mais uma vez, a Comissão de Frente foi composta com a essência da Portela: a Velha Guarda. De fraque e cartola em forma de coroa real, pediram passagem Bretas, Casquinha, Carioca (falecido em 12/11/01), Monarco, Wilson Moreira, Periquito, Alberto Lonato, Jorge do Violão, Casemiro, Marcus, Jaú, Ari do Cavaco, Edir e Zeca Pagodinho, que já despontara como compositor, intérprete e improvisador genial.

 

Alçando o seu vôo, a Águia veio marrom, pousada sobre uma grua, como um imenso tronco de árvore, com movimentos surpreendentemente iguais aos da ave. Para muitos, é considerada das mais belas águias que já passaram pela Marquês de Sapucaí. 

 

O primeiro setor O Mercado foi aberto com um imenso carro alegórico onde se viam grandes cesto de palha, reproduções dos bonecos de barro de Mestre Vitalino e as carrancas do rio São Francisco. Nas alas, os vendedores de flores, as cerâmicas marajoaras, os cangaceiros, mambembes e mamulengos, os vendedores de frutas. O quarto carro Frutos do chão, simplesmente, trazia, como destaques, Efigênia Xavier (ex-nora de Natal, que já havia sido a principal destaque da Portela e integrante da Comissão de Frente em 1973, em Pasárgada, o amigo do rei, antes de ir para a Tradição), Elizeth Cardoso, Dona Jurema, Surica, Eunice, Marilda, Doca e Jovelina Pérola Negra, que dispensam maiores apresentações.

 

O segundo setor, representando as Festas religiosas, desfilaram as festas juninas, o reisado, a festa de Iemanjá, o candomblé, os deuses indígenas, a festa do Divino, a cavalhada. Destacou-se a ala Sambarte, comandada pelo grande passista e, posteriormente, mestre sala Jerônimo.

 

O terceiro setor apresentou o canto e a dança, com caboclinhos, o maracatu, a congada, a marujada, o bumba-meu-boi, o frevo, a festa da uva, encerrando com o carnaval, com alegorias e alas caracterizados de pierrôs, arlequins, colombinas, burrinhos, bonecas e cartolas gigantes. 50 bandeiras da Portela encerraram o desfile.

 

Conduziram o pavilhão os casais Tatu e Gisele e Ruço e Maria da Glória.  Um problema na armação da saia de Gisele impediu sua evolução, o que influenciou muito na atribuição das notas de Mestre Sala e Porta-Bandeira.

 

Com todo o colorido, mesclado ao azul e branco da Portela, e a beleza e bom acabamento dos carros e fantasias, chegou-se a um – infelizmente - inédito 10º lugar.

 

Ficha técnica:

 

Resultado: 10ª Colocada do Grupo Especial, com 546 pontos

Data, Local e Ordem de Desfile: 8ª Escola de 25/02/90, Domingo, Av. Marquês de Sapucaí, (Passarela do Samba )

Carnavalesco: Sílvio Cunha

Presidente: Carlos Teixeira Martins

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Tatu e Gisele

2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Ruço e Maria da Glória

Bateria: 300 ritmistas sob o comando do Mestre Timbó

Contigente: 4.700 integrantes em 25 alas

 

Samba enredo:

autores: Espanhol, Sylvio Paulo e Cila da Portela 

 

Eu segui a luz da poesia

Às regiões mais distantes

E encontrei toda a magia

De três raças tão amantes

Eu vi caciques adorando a lua

E caravelas colorindo o mar

Eu vi a dança de uma virgem nua

E as oferendas pra Iemanjá

Eu vi a arte com o nome da folia

Desse chão se levantar

Tomar carona na ciranda da alegria

Dar a mão ao tempo e comigo brincar

 

Canta meu cordel

Eu fiz de barro as imagens lá do céu

Ê muié rendá

Tira essa renda que hoje eu quero namorar

 

Me leva minha luz às tradições

Quero violas ao luar desses sertões

Quero ser o rei dessa congada

General da marujada

Bicho solto dos cordões

Meu sangue se mesclou de vez

Em caiapós, cateretês

Nos frevos e maracatus

Mentiras, "tus",  "anarriês"

 

Eu vi num colorido amanhecer

O sonho da Portela acontecer

 

 



 

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