“Velha Guarda da Portela, Samba de Gente Nobre...”
Monarco, um dos geniais compositores portelenses, nos diz em um dos seus belos sambas:
"Portela, eu às vezes meditando, quase acabo até chorando. Teus livros têm tantas páginas belas, que se eu for falar da Portela, hoje não vou terminar”.
A História da azul-e-branco de Oswaldo Cruz e Madureira foi escrita ano após ano pela gente simples desses subúrbios. São os pioneiros na criação desta “árvore frondosa do samba”, que lhes rendeu muitas alegrias.
Estes homens e mulheres merecem um local de destaque, onde a sabedoria e a história de que são portadores sejam respeitadas. Este local é a Velha Guarda da Escola. O local ou grupo em que os antigos sambistas, que desempenharam as mais variadas funções dentro da escola, reúnem-se para reviver a memória e cantar seus sambas de terreiro e de enredo. É uma espécie de reserva sonora, onde se mantêm vivas algumas características quase em extinção do samba carioca.
Qualquer um pode participar da Velha Guarda? Não. Tem que ter história dentro da escola, não basta apenas ser admirador. Na Velha Guarda estão as verdadeiras sementes da história da escola.
O samba que a Velha Guarda canta é um “Samba de gente nobre”.
Eles são a memória do samba.
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Equipe Portela Web - 2000
Pesquisa e criação de texto: Geraldino
Revisão ortográfica: Fabrício Soares