19/04/07 20:09 RIO - Equipe Portelaweb
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Acervo Portelaweb
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O intérprete oficial Gilsinho e o Mestre de Bateria Nilo Sérgio, Estandarte de Ouro Revelação 2006
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11 de abril: a Equipe Portelaweb vem mostrar alguns dos novos rostos que tornam a escola de Osvaldo Cruz e Madureira, fundada por Paulo Benjamim de Oliveira, Antônio Rufino e Antônio Caetano, o famoso Celeiro de Bambas.
Não devemos esquecer que, daqui a 16 anos, a Portela será uma instituição centenária. Portanto, estes jovens portelenses que despontam agora como revelação para o grande público já estão à frente deste monumento da cultura carioca e têm a missão de continuar levando adiante o nome e o passado glorioso da Portela. Sempre olhando longe, para frente, do alto, como as águias fazem.
“Desperta, oh, grande mocidade!”
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Acervo Portelaweb
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Nilo Sérgio posa orgulhoso com seu Estandarte de Ouro. No discurso de agradecimento lembrou da importância do falecido Mestre Timbó na sua formação como ritmista da Tabajara do Samba
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Pelo terceiro ano consecutivo, a Escola recebe o Estandarte de Ouro na categoria Revelação Algumas vezes contestada, a premiação do jornal O Globo aos destaques do carnaval é, inegavelmente, o grande sonho do sambista. Além do prestígio inerente à importância do veículo e de sua participação nos festejos carnavalescos, em geral, desde sua fundação, e do apoio à realização dos desfiles das escolas de samba nos seus primeiros tempos, o Estandarte de Ouro referenda determinados esforços e sinaliza tendências. No caso da Portela, ganhar, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio na categoria Revelação é mais do que sintomático: é uma certeza.
Desde 1991, quando Patrícia Costa, neta do falecido Sócio Número 1 da Portela, Cláudio Bernardo, recebeu o prêmio como Passista Revelação, parecia que a Majestade do Samba esgotara-se na sua função de ser um Celeiro de Bambas. Eis que, a despeito do triste ano de 2005, um alento afagou os corações portelenses machucados. Bruno Ribas, então nosso intérprete principal e atualmente na Mocidade Independente de Padre Miguel, recebe o cobiçado prêmio como revelação."
Em 2006, contando com dois jovens encabeçando segmentos caros a uma escola de samba tão tradicional como a Portela ( Gilsinho, filho de Jorge do Violão, como primeiro intérprete, e Nilo Sérgio, substituindo Armando Marçal, à frente da bateria), mais uma vez, a Portela é brindada com o mesmo prêmio, dessa vez, contemplando outro segmento.
Em 2007, Alessandra Bessa, então segunda Porta-Bandeira, substitui a veterana Andréia Machado, primeira na condução do Pavilhão, a pouco mais de um mês para o carnaval. Com personalidade, a jovem impressionou os jurados. Resultado: mais um Estandarte Revelação.
E como se não bastasse, o jovem Rhuanderson, fazendo valer a tradicional maneira portelense de sambar, recebe o prêmio como Melhor Passista, fazendo jus à linhagem de Tijolo, Nega Pelé, Moisés, Gilson, Jerônimo Patrocínio, Nívea, Jô e Nilce na arte do samba no pé característico de Oswaldo Cruz.
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Diego Mendes
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A jovem Porta-Bandeira Alessandra Bessa concentrada e orando antes do desfile
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Jovem e guerreira A jovem universitária carioca Alessandra Cristine Bessa Santos, Estandarte de Ouro Revelação, do jornal O Globo, assumiu o posto de Primeira Porta-Bandeira da Portela pouco mais de um mês antes do carnaval. Com o afastamento da veterana Andréia Machado por causa de problemas médicos, Alessandra, 20 anos, se viu diante de um grande desafio: defender o pavilhão da Águia, dando continuidade à linhagem das grandes porta-bandeiras portelenses, como Dodô, Vilma Nascimento, Irene 15, Regina, Andréia Machado e Gisele, por exemplo.
Portelense assumida, como gosta sempre de frisar, desfilou na Escola pela primeira vez, em ala, no inesquecível desfile de 1995, “Gosto que enrosco”, quando a Portela foi a vice-campeã.
Começou na arte da dança de porta-bandeira no Projeto-Escola de Manoel Dionísio, em 2002. Em pouco tempo, já estava defendendo o pavilhão do Grêmio Recreativo Escola de Samba Arranco do Engenho de Dentro, então no Grupo de Acesso A.
Na Portela, participou do concurso para a escolha do segundo casal em 2005, mas não foi classificada. Em 2006, foi convidada para formar, com Roberto Vinicius, o segundo casal.
Quando substituiu Andréia Machado, após o segundo ensaio técnico da Portela na Marquês de Sapucaí, não teve dificuldades de entrosamento com o primeiro mestre sala, Diego Falcão, pois já havia dançado com ele no Arranco. E de quem é amiga, desde os tempos de ensino médio no tradicional Colégio Pedro II.
Com personalidade, pisou a avenida no terceiro ensaio da Portela e mostrou uma segurança poucas vezes vista em uma estreante, sobretudo por se tratar do Pavilhão da Campeoníssima, com todo o seu “peso” e tradição.
Ainda que jovem e estreante, naquele início da madrugada de segunda para terca-feira de carnaval, impressionou o corpo de jurados da tradicional premiação do jornal carioca, entre tantos jovens talentos promissores. E a Portela, conquistou, assim, pelo terceiro ano consecutivo, o Estandarte de Ouro Revelação.
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