Entrevistas

A arte portelense de sambar ressurge nos pés do jovem de Oswaldo Cruz
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29/05/07 07:17
RIO - Equipe Portelaweb


Arquivo pessoal

Rhuan entre Nilce Fran e Walcyr Pelé, coordenadores da Ala de Passistas da Portela, na festa de entrega do Estandarte de Ouro no Canecão

O premiado Rhuanderson diz que esplendor não combina com passista masculino

O universitário carioca Rhuanderson Santos de Albuquerque, 25 anos, foi o grande ganhador do Estandarte de Ouro de Melhor Passista, do jornal O Globo, em 2007. Seu primeiro desfile como passista na Portela foi em 2000, quando compôs o grupo que representava o Bando da Lua, conjunto musical que acompanhava a Pequena Notável, nos anos 30. No enredo Trabalhadores do Brasil, a atriz Taís Araújo representava Carmem Miranda. O também internauta Rhuan concedeu entrevista exclusiva à Equipe Portelaweb por email e abriu o jogo: esplendor não combina com a malandragem carioca.


Como chegou à Portela?

Por ser morador de Oswaldo Cruz, sempre tive contato com a escola, e meus pais freqüentavam a quadra.

Ainda há espaço no carnaval para passistas como os de antigamente?

Sim, assim como eu, muitos passistas têm o estilo malandreado de sambar.

Qual o verdadeiro papel do passista masculino durante um desfile? Você acha que atualmente alguns passistas masculinos exageram na apresentação e acabam ofuscando as passistas?

Ele é o responsável por exaltar a arte de sambar, contagiando o público e representando sua escola. Na minha opinião não existe isso de ofuscar, cada um tem seu espaço.

O andamento acelerado dos sambas ajuda ou atrapalha?

Para mim não faz muita diferença, só me força a ficar mais atento ao ritmo. Na verdade é só deixar o samba falar através do seu corpo.

Que tipo de indumentária você não gosta de jeito nenhum de usar durante um desfile?

Nada muito pesado e que atrapalhe minha evolução no desfile. Não gosto de muitas plumas também, pois o passista masculino deve representar a malandragem carioca.

Quais foram os pontos positivos do desfile de 2007 da Portela?

O enredo, o samba-enredo, a colocação no desfile e a bateria.

Exerce alguma outra profissão?

Sim, sou gerente administrativo de uma multinacional.

Como foi a rotina de ensaios para o ano de 2007? Fez alguma
preparação especial para o desfile?


Foi difícil conciliar o meu trabalho com os ensaios, mas a paixão pelo samba sempre fala mais alto. Não faço nenhum tipo de preparação especial.



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