27/01/06 07:48 RIO - Equipe Portelaweb Fábio Pavão
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Acervo Portelaweb
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Sob a luz da manhã, a Portela empolga a Av. Presidente Vargas
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O ano de 1970 foi inesquecível para os portelenses. Sem vencer desde 1966, a entrada da Portela, 10ª e última escola a desfilar, era aguardada com muita expectativa pelo público que lotava as arquibancadas montadas na Av. Presidente Vargas.
Ao som do recém-lançado "Foi um rio que passou em minha vida", de Paulinho da Viola, a Portela se aquecia e empolgava sua enorme torcida. O grito de "já ganhou" podia ser ouvido antes mesmo do início do desfile, arrancando lágrimas e criando a atmosfera mágica que só os desfiles históricos alcançam.
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Acervo Portelaweb
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Bateria da Portela - 1970
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A Águia, envolvida nesse clima encantado, entra na passarela iluminada pelo brilho da manhã, luminosidade que realça as fantasias mais ricas e caras daquele ano. Os quase 3.000 componentes, divididos em 55 alas, são recebidos com extrema empolgação pelo público, que pela primeira vez assistia o índio ser homenageado em um desfile. A escola apresentava a Amazônia, seu povo, suas lendas, seu folclore, seu "rio-mar".
Demonstrava em seu carnaval a bravura das famosas mulheres guerreiras, representada por uma das mais belas alegorias. Alegorias que foram um dos pontos altos da apresentação, mostrando desde a religiosidade indígena, através de Tupã, até a lenda do Saci-Pererê, imortalizada nos escritos de Monteiro Lobato.
O sol fazia par com a lua, interpretados respectivamente pelos destaques Marcos Batalha e Vilma Nascimento, que desde o ano anterior não desfilava como porta-bandeira. Clóvis Bornay, autor do enredo, vestia uma riquíssima fantasia de diamante azul, e compartilhava com Odila de Assis a condição de primeiros destaques. Sandra Regina "Flores da Amazônia", Arildo Fonseca "Pajé" e Silvia Silva "Iracema" foram outros importantes personagens da escola, que teve seu desfile sustentado por 200 ritmistas vestidos de índios.
Após 73 emocionantes minutos, dois a menos que o tempo máximo permitido, a confiança na vitória estava na cabeça e no coração de cada portelense. Natal, o eterno guerreiro portelense, assiste à apuração, de acordo com as orientações médicas, em sua casa para evitar emoções, o que, para quem conhecia Natal, era simplesmente impossível.
No fim, o esperado: PORTELA CAMPEÃ !!!!!!!!! E o carnaval recomeçou ainda na porta do auditório da PM, e se estendeu, evidentemente, a Oswaldo Cruz e Madureira.
A comissão julgadora conferiu as seguintes notas para a Portela:
Bateria: 10 (nota máxima)
Melodia e harmonia: 9
Mestre-sala e Porta-bandeira: 10 (nota máxima)
Letra de samba: 7
Comissão de frente: 8 (nota máxima)
Evolução: 8 (nota máxima)
Conjunto: 8 (nota máxima)
Enredo: 8 (nota máxima)
Alegorias: 5 (nota máxima)
Desfile: 5 (nota máxima)
Que, somando aos 10 pontos de bonificação obtidos com o quesito cronometragem, resultaram num total de 88 pontos.
Na "terra da Portela", enquanto a bateria permanecia na quadra, um bloco corria as ruas dos bairros. Muitos estavam vestindo as fantasias usadas no desfile, e disputavam os 4.000 litros de chope distribuídos à comunidade. "Foi um rio que passou em minha vida", assim como no "esquenta", foi o samba mais executado, entrando definitivamente para a história da Portela.
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Acervo Portelaweb
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Timpanos da Portela
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Natal, na quadra, passa mal e precisa ser socorrido. Já recuperado, o líder máximo portelense destacou a importância que a vitória teve para Madureira, comentando o fato de a Portela ter alcançado seu 19º campeonato, o que representava mais do que todas as outras agremiações juntas.
A festa em Oswaldo Cruz e Madureira custou a acabar, e logo recomeçou no dia seguinte, na sede do Botafogo, local que a Portela escolhera para levar seus ensaios até a zona sul.
Samba Enredo
Portela 1970 - Lendas e mistérios da Amazônia
Compositores: Catoni, Jabolô e Valtenir
Nesta avenida colorida
A Portela faz seu carnaval
Lendas e mistérios da Amazônia
Cantamos neste samba original
Dizem que os astros se amaram
E não puderam se casar
A lua apaixonada chorou tanto
que do seu pranto nasceu o rio-mar
E dizem mais
Jaçanã, bela como uma flor
Certa manhã viu ser proibido o seu amor
Pois o valente guerreiro
Por ela se apaixonou
Foi sacrificada pela ira do Pajé
E na vitória-régia
Ela se transformou
Quando chegava a primavera
A estação das flores
Havia uma festa de amores
Era tradição das amazonas
Mulheres guerreiras
Aquele ambiente de alegria
Terminava ao raiar do dia
Ô skindô lalá,
Ô skindô lelê,
Olha só quem vem lá
É o saci pererê
Equipe Portelaweb - 2000
Texto revisado por Fabrício Soares
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SINOPSE ORIGINAL DE 1970
“Na conquista de Portugal nada é mais extraordinário que a conquista do Amazonas”.
Joaquim Nabuco
Àqueles que participaram da tarefa grandiosa de ocupação da Amazônia – penetrando na selva fechada, cruzando rios e igarapés e rompendo os mistérios da selva equatorial – incorporando aquele espaço territorial à nossa pátria, nossa homenagem.
Levando em conta a classificação de Mário de Andrade sobre as danças brasileiras, o desfile de escolas de samba pode ser considerado dança dramática, pois conta um enredo através do canto, existindo assim um campo de ação dramática – a rua e a platéia de espectadores perfeitamente delineados.
A Paulo da Portela, pioneiro, em 1929, da introdução do primeiro enredo em escola de samba, a nossa admiração.
Ao longe, o ritmo cadenciado e quente da bateria anuncia o início do maior espetáculo de folclore urbano do mundo – o desfile das escolas de samba.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba da Portela, participando deste espetáculo de arte popular, agradece e retribui os aplausos, apresentando seu enredo.
Lendas e Mistérios da Amazônia
Fixou-se a Escola de Samba Portela neste enredo porque a Amazônia, considerada o grande norte brasileiro – engloba os Estados do Pará, Amazonas, Rondônia, Ceará, Rio Branco e parte do Maranhão – é o grande manancial das lendas mais genuínas do Brasil, devido à pouca influência da cultura estrangeira.
Diante da imensidão das matas virgens o índio justificava seu temor ao que lhe era misterioso e inexplicável através das lendas. Ainda hoje, quando o homem civilizado encontra as mesmas dificuldades de fixação ao solo e mantém práticas de cultivo iguais às empregadas pelos silvícolas da região em pleno século XVI, as lendas permanecem.
A própria existência do Rio Amazonas, grande e misterioso, é explicada por uma lenda indígena. Há muitos anos a Lua era noiva do Sol, que com ela queria se casar, mas se isto acontecesse, destruir-se-ia o mundo. O amor ardente do Sol queimaria o mundo e a Lua inundaria toda a terra com suas lágrimas. Por isso, não puderam se casar, pois a Lua apagaria o fogo e o Sol evaporaria a água. O Sol e a Lua separaram-se. Então, a Lua chorou todo o dia e toda a noite e suas lágrimas correram por cima da terra até o mar. O mar embraveceu e as lágrimas da Lua não puderam misturar-se com as águas do mar, dando origem ao Rio Amazonas.
Jaci, como chamavam a Lua, é também criadora da Vitória-Régia. Conta a lenda que havia uma grande alegria na tribo com o nascimento de uma indiazinha cuja pele, branca como a luz da lua, a diferenciava de todos. Mais tarde, sua pele tornou-se rosada como o peito de Jaçanã e com este nome foi ela batizada e consagrada pelo Pajé. Todos os dias, satisfeita de sua resplandecente beleza, ela mirava-se horas a fio nas águas do Amazonas. Certa manhã, foi surpreendida pela declaração de amor de um belo índio de uma tribo vizinha e apaixonou-se pelo guerreiro. Os grandes de sua tribo notaram os sintomas de amor nos olhos de Jaçanã e resolveram vigiá-la. Uma tarde, quando ela tentava fugir com seu bravo guerreiro, foi surpreendida e aprisionada.
Condenada à morte pelo Pajé, quando se realizavam os preparativos para seu sacrifício, o jovem, sem medir conseqüências, tentou salvar sua amada. No entanto, seus passos foram detidos por uma certeira lança que atravessou seu coração sob os olhos angustiados de Jaçanã que, resignada, deixou-se levar por índios fortes e impetuosos.
Comandados pelo Pajé, os guerreiros atiraram-na nas profundezas das águas do Amazonas. Jaci presenciava tudo do alto do céu e, penalizada com a sorte de Jaçanã, fez com que ela surgisse do fundo das águas, transformada numa bela flor – a Vitória-Régia.
O amor também faz parte da lenda que concede ao Muiraquitã – pedrinhas verdes achadas no fundo do Amazonas – o poder de tornar feliz para sempre quem possuir uma. Achar as pedras é o sonho de muitos ainda hoje, sejam eles índios, caboclos da região ou mesmo os que vêm de fora. O poder da pedra deriva das lendárias noites de amor das Amazonas, chamadas de Icambiabas (mulheres sem marido) pelos antigos silvícolas.
Poucas roupas, altas e sedutoras, as Amazonas eram guerreiras valentes que resolveram viver sem o auxílio dos homens, chegando até a subjugar algumas tribos, pois eram invencíveis manejando o arco e a flecha com extrema perícia.
Uma vez por ano, em grandes festejos, os índios eram recebidos na intimidade. Só assim, haveria a propagação da raça. A tribo escolhida ufanava-se com tão grande honra e os igarapés, sobre os quais se entrelaçavam lianas e cipós, formando um toldo verde, serviam de caminho para as igaras dos escolhidos.
Estes, assim que chegavam, eram recebidos com festas. Cada homem trazia na igara sua rede, logo retirada pela Amazona que o escolhera. Ao entardecer, sedentos, os índios galgavam a barreira pardacenta do rio à procura da rede, com os penachos ao vento e chocalhando os guizos que traziam no tornozelo. Ao anoitecer, iniciava-se o baile selvático. O cauim, servido em abundância, assim como o pó de paricá, que produzia sonhos paradisíacos, encarregavam-se de derreter o constrangedor receio. A festança continuava pela noite adentro. Pela manhã, cansados, eles voltavam às suas terras trazendo pendurado no peito o muiraquitã ofertado pelas Amazonas. As filhas desta união seriam as continuadoras da raça, os filhos trucidavam-nos ao nascer.
As crendices são muito comuns entre os nativos que ainda não se libertaram dos usos, costumes e tradições deixados por seus antepassados. No entanto, a lenda que mais variações sofre, conforme a região da Amazônia, é a do Saci-Pererê, também chamado de Kilaino e Curupira, que assume diversas características, sendo um dois mais espantosos e populares entes fantásticos das matas brasileiras. É o responsável por tudo o que parece misterioso aos homens da Amazônia. É malvado e bondoso ao mesmo tempo, senhor dos animais, protetor das árvores e muitas outras coisas, inclusive a explicação dos rumores misteriosos que originam as lendas em toda a Amazônia.
Figurinos – Ruggy
Enredo e fantasias – Clóvis Bornay
Cenografia – Yarema
Pesquisas:
Eduardo Galvão – “Santos e Visagens”, Editora Nacional de São Paulo
Câmara Cascudo – “Dicionário do Folclore Brasileiro” “Lendas Brasileiras”, Edições de Bolso
Gastão Cruz – “Hiléia Amazônica”, Editora Nacional de São Paulo Spix e Martius – “Viagem pelo Brasil”, Editora Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Mário de Andrade – “História da Música”
Edson Carneiro – “A Conquista da Amazônia”, Coleção Mauá Manoel Diegues Jr. – “Etnias e Culturas do Brasil”, Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais
Artur Cesar Ferreira Reis – Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Joaquim Nabuco – Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Artur Ramos – “A Aculturação Negra no Brasil”, Editora Nacional de São Paulo
Dicionário Delta Larrousse
ORGANOGRAMA DO DESFILE DE 1970
Ordem de Desfile:
1 – Abre-alas – Águia, símbolo da Portela (em movimento).
2 – Comissão de Frente
3 – Índios – Ala de coreografia
4 – Índios – ladeados por alegorias de mão
5 – Expedição de Francisco Orelhana no século XVI – Francisco Orelhana (Bigode) acompanhado de diversas alas masculinas fantasiadas com trajes da época.
6 – 3° Mestre-sala e Porta-bandeira – Augusto e Iracy
7 – O Sol e a Lua – Alberto Almeida e Wilma
8 – Alegoria – “Tupã no seu reino encantado” – ladeado por índios
9 – Sacis – meninos com um destaque
10 – Bandeirantes, Caçadores e Damas – alas mistas
11 – Bateria – comandada por Betinho
12 – Caçadores de Esmeraldas – diversas alas
13 – Jaçanã e Pajé – Paulete Silva e Luis Carlos
14 – Alegoria – “Jaçanã, bela como uma flor”
15 – Sacis – Meninos com um destaque
16 – 2° Mestre-sala e Porta-bandeira – Maurício e Eny
17 – Baianas
18 – Garimpeiros – ladeados por alegorias de mão
19 – Pedras Preciosas – Esmeralda, Topázio, Turmalina Rosa e Ametista
20 – 1° Mestre-sala e Porta-bandeira – Zequinha e Irene
21 – Caçadores de Pedras Preciosas
22 – Amazonas – mulheres representando as Icambiabas
23 – Alegoria – “As Amazonas, mulheres guerreiras”
24 – Sacis – meninos com um destaque
25 – Água Marinha e Diamante Azul – Odila e Clóvis Bornay
26 – A busca da fortuna – penetradores da mata ladeados por alegorias de mão.
Figurinos: Ruggy
Enredo e fantasias: Clóvis Bornay
Cenografia: Yarema
FICHA TÉCNICA DE 1970
Enredo: Lendas e Mistérios da Amazonas
Presidente: Caetano Piloto
Carnavalescos: Clóvis Bornay e Arnaldo Paderneiras
Figurinista: Ruggy
Cenógrafo:Yarema
Bateria: Mestre Betinho
Intérprete: Silvinho do Pandeiro
Autores do samba: Waltenir, Jabolô e Catoni
1º casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira:Zequinha e Irene
2º casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira:Maurício e Eny
3º casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Augusto e Iraci
Local de desfile:Avenida Presidente Vargas (altura da Candelária)
Comissão Julgadora:
Mozar Araújo: Bateria
Sérgio Bittencourt: Melodia e Harmonia
Riva Shiper: Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Lêdo Ivo: Letra de samba
Danúbio Galvão: Fantasia e Comissão de Frente
Berta Rosanova: Evolução
Péricles de Barros: Conjunto
Elba Nogueira: Enredo
Flory Gama: Alegorias
Paulina Katz: Desfile de qualidade
Notas obtidas pela Portela durante o desfile:
Bateria: 10 (nota máxima)
Melodia e harmonia: 9
Mestre-sala e Porta-bandeira: 10 (nota máxima)
Letra de samba: 7
Comissão de frente: 8 (nota máxima)
Evolução: 8 (nota máxima)
Conjunto: 8 (nota máxima)
Enredo: 8 (nota máxima)
Alegorias: 5 (nota máxima)
Desfile: 5 (nota máxima)
Cronometragem: 10 (nota máxima)
Total: 88 Pontos
Classificação geral:
1º Portela ( Lendas e mistérios da Amazônia) - 88 pontos
2º Acadêmicos do Salgueiro (Praça XI, carioca da gema) - 83 pontos
3º Estação Primeira de Mangueira (Um cântico à natureza) - 79 pontos
4º Mocidade Ind. de Padre Miguel ( O meu pé de laranja lima) - 78 pontos
5º Unidos de Vila Isabel (Glórias gaúchas) - 77 pontos
6º Imperatriz Leopoldinense (1922, Oropa, França e Bahia) - 74 pontos
7º Unidos de São Carlos (Terra de Caruaru) - 72 pontos
8º Império Serrano (Arte em tom maior) - 65 pontos
9º Unidos do Jacarezinho (O fabuloso mundo do circo) - 50 pontos
10º Ac. de Santa Cruz (Bravura, amor e beleza da mulher brasileira) - 37 pontos
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Alegorias e Carnaval de 1970
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Acervo Portelaweb
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Acervo Portelaweb
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Foto da águia de 1970 durante o desfile
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Projeto da águia de 1970
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Acervo Portelaweb
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Acervo Portelaweb
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Segunda alegoria: figura de TupEDeus de toda mitologia indú„ena, com três metros de altura
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Terceira alegoria: JaçanEtransformada em vitória régia, árvores metamorfoseadas ladeiam as figuras do pajEdo Saci PererE size=
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Acervo Portelaweb
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O Cruzeiro
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Quarta alegoria: cavalos em movimento montados pelas amazonas. Ao fundo, as Icambiabas na rede do amor.
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O Cruzeiro
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O Cruzeiro
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O carnavalesco Clóvis Bornay
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Manchete
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Manchete
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Os tradicionais ritmistas
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Eny e Maurú€io: segundo casal
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