Revista O Cruzeiro
|
|
As alegorias não poderiam ser diferentes: fogueiras, balões, lanternas, troncos, bandeirinhas, muitos caipiras e fogos. A escola parecia uma grande quadrilha, uma quadrilha de sambistas, onde não existiam passos marcados, e sim a espontaneidade típica da "organização desorganizada" das escolas de samba. O enredo permitia um colorido único. Um tema alegre, pouco visto nas escolas do período.
Depois da verdadeira festa que foi o desfile, os portelenses aguardavam o resultado esperando realizar mais um "arraiá" para comemorar o campeonato.
Entretanto, a comissão julgadora, composta pelos jurados Mercedes Batista, Ismael Côto, Professor Próspero Karan, Wilson Couto e Hilton Pádua, apontou o Império Serrano como campeão do carnaval, totalizando 174 pontos, deixando a Mangueira, com 172, em segundo lugar. A Portela, com 163 pontos, nove a menos que os vizinhos, deveria se conformar em ficar apenas com a terceira colocação.
Dessa vez, a festa aconteceria do outro lado da linha da Estação de Magno.
|